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Se goleada do Brasil repercute, jornalista ataca Leila Pereira e preconceito choca o Palmeiras

Polêmica na América do Sul! Após a goleada do Brasil, jornalista paraguaio faz ataques racistas e ofende Leila Pereira.

Por Eric Filardi

Foto: Palmeiras/Divulgação
Foto: Palmeiras/Divulgação
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A derrota da Seleção Brasileira para a Argentina por 4 a 1 nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 segue gerando polêmica. No entanto, além do resultado em campo, outro assunto chamou atenção: os ataques racistas e as declarações ofensivas direcionadas a brasileiros. A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, foi um dos alvos.

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Jornalista paraguaio se envolve em polêmica após declaração ofensiva

Durante um programa da rádio ABC Cardinal, o jornalista Enrique Vargas Peña causou indignação ao proferir falas preconceituosas contra brasileiros. Ele ironizou a derrota da seleção e fez um comentário racista ao vivo: "Outra felicidade enorme que eu tive ontem foi que o Brasil perdeu de 4 a 1. Os macacos".

A apresentadora tentou interromper a fala e alertou sobre as possíveis consequências legais. No Paraguai, atos racistas não são considerados crime, mas podem gerar multas que chegam a R$ 7,8 mil.

Leila Pereira vira alvo de ofensas após caso de racismo na Libertadores Sub-20

Além dos ataques contra a seleção brasileira, Leila Pereira foi diretamente ofendida por Vargas Peña. O jornalista criticou a postura da dirigente após os incidentes de racismo contra os jogadores Luighi e Figueiredo, do Palmeiras, na Libertadores Sub-20. Ele disparou: "Aquela cachorra de merda (Leila Pereira) não vai dirigir a palavra para mim".

A presidente do Palmeiras foi uma das vozes mais ativas ao cobrar punições severas contra o Cerro Porteño e a Conmebol, afirmando que a multa de US$ 50 mil aplicada ao clube paraguaio era "insignificante" diante da gravidade do caso.

Conmebol promete discutir casos de racismo no futebol sul-americano

Diante da repercussão negativa, a Conmebol anunciou que vai realizar uma reunião nesta quinta-feira (27) para debater a recorrência dos atos racistas no futebol sul-americano. O encontro será em Luque, no Paraguai, e contará com a participação de autoridades dos 10 países que integram a entidade.

Entre os ex-jogadores convidados para o debate, estão nomes como Ronaldo, Carlos Tevez, Diego Lugano, Claudio Caniggia e Óscar Ruggeri. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, participará do evento de forma remota.

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A questão do racismo no futebol sul-americano segue como um problema grave. Enquanto punições brandas forem aplicadas, novas polêmicas surgirão e jogadores e dirigentes continuarão expostos a ataques preconceituosos.

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