Se a Seleção Brasileira custa R$ 5 bilhões, esse é o humilde valor do elenco argentino

Nessa terça-feira, dia 25 de março, o Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, será palco de mais um capítulo da histórica rivalidade entre Argentina e Brasil. O confronto, válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, promete fortes emoções dentro de campo, mas também revela uma disputa milionária fora dele: qual seleção tem o elenco mais valioso?

Sem Neymar e Lionel Messi, ausentes por lesão, o protagonismo recai sobre novos astros. Vinicius Jr., do Real Madrid, é o jogador mais valioso do clássico, com um valor de mercado estimado em R$ 1,2 bilhão. Do lado argentino, o destaque fica por conta de Lautaro Martínez, da Inter de Milão, avaliado em R$ 620 milhões.

Os números refletem uma diferença significativa entre as seleções. O Brasil conta com um elenco avaliado em R$ 6,85 bilhões, enquanto a Argentina soma R$ 4,8 bilhões. Essa disparidade de mais de R$ 2 bilhões ressalta a força econômica da equipe brasileira, mas não garante favoritismo dentro das quatro linhas.

Setor por setor: quem se destaca?

Ao analisar os valores de mercado por posição, o Brasil leva vantagem em quase todos os setores, exceto no meio-campo, onde a Argentina se sobressai.

• Ataque: O setor ofensivo brasileiro é o mais valioso do clássico, com R$ 3,5 bilhões, contra R$ 1,7 bilhão da Argentina. Além de Vinicius Jr., o Brasil conta com Rodrygo, do Real Madrid (R$ 616,3 milhões), e Gabriel Martinelli, do Arsenal (R$ 432,7 milhões). Os argentinos, por sua vez, apostam em Julián Álvarez, do Atlético de Madrid (R$ 558,7 milhões), e Lautaro Martínez.
• Meio-campo: Aqui, a Argentina leva a melhor, com um total de R$ 1,8 bilhão, enquanto o Brasil soma R$ 1,3 bilhão. O time argentino conta com Enzo Fernández, do Chelsea (R$ 465,6 milhões), e Alexis Mac Allister, do Liverpool (R$ 558,7 milhões). No Brasil, os principais nomes são Bruno Guimarães, do Newcastle (R$ 526,9 milhões), e Andreas Pereira, do Fulham (R$ 185,8 milhões).
• Defesa: O Brasil também se sobressai no setor defensivo, com um total de R$ 1,6 bilhão, liderado por Gabriel Magalhães, do Arsenal (R$ 462,22 milhões), e Éder Militão, do Real Madrid (R$ 246,52 milhões). A Argentina, com R$ 957,76 milhões, tem Cristian Romero, do Tottenham (R$ 341,4 milhões), como seu defensor mais valioso.
• Goleiros: O Brasil apresenta um trio forte, totalizando R$ 388,27 milhões, com Bento, do Al-Nassr (R$ 184,89 milhões), e Alisson, do Liverpool (R$ 154,08 milhões). Já a Argentina soma R$ 260,74 milhões, tendo como principal nome Emiliano Martínez, do Aston Villa (R$ 155,2 milhões).

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A valorização do futebol sul-americano

Nos últimos anos, o futebol sul-americano viu seus jogadores se tornarem cada vez mais valorizados no mercado internacional. O Brasil lidera esse movimento, exportando talentos que rapidamente se tornam protagonistas na Europa. Vinicius Jr., por exemplo, aos 24 anos, já se consolidou como um dos atletas mais caros do mundo, valendo quase o dobro de Rodrygo, seu companheiro de Real Madrid.

A Argentina, mesmo sem Messi, mantém uma base sólida para o futuro, apostando em jogadores como Lautaro Martínez, Julián Álvarez e Enzo Fernández. O duelo desta terça-feira não será apenas um teste para as Eliminatórias, mas também um termômetro para o futuro dessas duas seleções no cenário global.