Enquanto o Corinthians se segura, Veiga "pipoca" e deixa Abel revoltado

A grande final do Campeonato Paulista de 2025 promete ser um dos jogos mais marcantes da temporada. Corinthians e Palmeiras entraram em campo nesta quinta-feira para definir quem será o campeão estadual, em um duelo que carrega significados profundos para ambas as equipes. O palco da decisão será a Neo Química Arena.

O Palmeiras, comandado por Abel Ferreira, entra em campo com um objetivo ambicioso: conquistar o tetracampeonato estadual de forma consecutiva, algo inédito na era moderna do futebol paulista. Se levantar a taça, o treinador português se consolidará ainda mais como um dos maiores da história do clube. Além disso, jogadores como Weverton, Marcos Rocha, Mayke e Gustavo Gómez podem se tornar os atletas mais vitoriosos do Verdão, cravando seus nomes na galeria de ídolos da torcida.

Primeiro tempo truncado e a trave evita gol corintiano

O início da partida foi marcado por forte marcação e nervosismo de ambos os lados. O Corinthians, por estar em vantagem no placar agregado, adotou uma postura mais defensiva, fechando os espaços e dificultando a criação de jogadas do Palmeiras. O Verdão, por sua vez, teve mais posse de bola, mas encontrou dificuldades para furar a barreira corintiana e criar chances claras de gol.

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O confronto foi intenso, recheado de disputas ríspidas e muitas reclamações com a arbitragem. Os jogadores do Palmeiras demonstraram certo nervosismo e erraram passes em excesso, enquanto o Corinthians explorava os contra-ataques para tentar surpreender.

A melhor oportunidade da primeira etapa aconteceu aos 27 minutos, quando Memphis Depay fez uma bela jogada e tocou para Rodrigo Garro, que finalizou com precisão. A bola explodiu na trave direita do goleiro Weverton, arrancando suspiros da torcida corintiana. Foi um dos momentos mais tensos da partida, mostrando que qualquer detalhe poderia ser decisivo para o desfecho do título.

Segundo tempo de tensão, pênalti perdido e expulsões

A volta do intervalo manteve o mesmo tom do primeiro tempo, mas, com o passar dos minutos, o jogo começou a se abrir. O Palmeiras tentou aumentar a intensidade, avançando suas linhas e pressionando a saída de bola do Corinthians, enquanto o Timão seguia apostando nos contra-ataques.

Aos 22 minutos, um lance polêmico mudou o rumo da decisão. Vitor Roque foi lançado em profundidade e acabou sendo derrubado dentro da área. O árbitro assinalou pênalti imediatamente, gerando uma forte reação dos jogadores palmeirenses, que pediram cartão vermelho para o zagueiro corintiano envolvido no lance. O técnico Abel Ferreira, inconformado, foi expulso por reclamação acintosa.

Na cobrança, Raphael Veiga, batedor oficial do Palmeiras, teve a grande chance de empatar a partida e recolocar sua equipe na briga pelo título. No entanto, o goleiro Hugo Souza brilhou e fez uma defesa espetacular, segurando a vantagem corintiana. A frustração tomou conta dos jogadores alviverdes, que sentiram o peso da oportunidade desperdiçada.

Pouco depois, o cenário do jogo voltou a se equilibrar quando Félix Torres foi expulso por uma entrada dura, deixando o Corinthians com um jogador a menos. O Palmeiras aproveitou a vantagem numérica e pressionou nos minutos finais, levando perigo em finalizações de Zé Rafael e Raphael Veiga, mas parou na defesa sólida do Timão.