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Ele é traficante e fugiu de avião, agora o Palmeiras ajuda a o colocar na prisão

O Palmeiras pode se orgulhar pode ter ajudado a justiça

Por Rafael Pereira

O Palmeiras pode se orgulhar pode ter ajudado a justiça

Um incidente ocorrido em março de 2020 desencadeou uma série de eventos que culminaram na prisão de um traficante foragido durante três anos. Após a Polícia Federal apreender uma aeronave incendiada em Tangará da Serra, no Mato Grosso, 400 kg de cocaína foram descobertos, e o transportador da droga conseguiu escapar, desaparecendo na vastidão do matagal. No entanto, sua fuga chegou ao fim inesperadamente no ano passado, quando ele foi identificado e detido em um ambiente pouco convencional: o Allianz Parque, o estádio do Palmeiras.

Desde sua retomada na última quarta-feira, com a vitória do Verdão sobre a Inter de Limeira por 3 a 2, o reconhecimento facial foi responsável por identificar 48 pessoas procuradas pela Justiça, levando à prisão de 39 delas enquanto tentavam acessar o Allianz Parque. Entre os detidos, encontrava-se um narcotraficante, além de indivíduos condenados por pedofilia, roubos, furtos e não pagamento de pensão.

O Palmeiras é pioneiro nessa iniciativa, que inicialmente foi implementada para combater o cambismo. Desde sua introdução, mais de 740 mil pessoas acessaram o Allianz Parque por meio da biometria facial, com apenas 2,5% enfrentando problemas de cadastro. Os dados são armazenados de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados e são utilizados exclusivamente para acesso ao estádio, com exceção de solicitações feitas por órgãos de segurança pública.

O sucesso desse sistema é um exemplo de inovação e colaboração entre esporte e segurança pública, demonstrando sua eficácia não apenas na prevenção de crimes, mas também na garantia da segurança e integridade dos torcedores.

Reconhecimento facial do Palmeiras foi responsável por encontrar traficante foragido

O responsável por sua captura foi o sistema de reconhecimento facial implementado pelo Palmeiras, agora em atividade há um ano. Esse sistema não apenas possibilitou a identificação do traficante, mas também notificou a polícia para executar o mandado de prisão em São Paulo. Esse caso não é uma ocorrência isolada.

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