Com a Crefisa e Leila Pereira, os milhões que o Palmeiras perdeu desde 2019

Nas últimas semanas, foi noticiado de que o contrato entre as empresas de Leila Pereira e o Palmeiras não tinha um reajuste anual, o que foi confirmado com a abertura do contrato. Dessa forma, a polêmica envolvendo o patrocínio ao clube só aumentou. O valor de R$ 81 milhões é pago pela Crefisa e FAM desde 2019. Na entrevista coletiva que teve nesta semana, a presidente alviverde falou sobre abrir concorrência, mas não mencionou os valores:

"Este patrocínio da Crefisa e FAM vai até dezembro de 2024 e vamos fazer, sim, uma concorrência. Este patrocínio da Crefisa e FAM vai até dezembro de 2024 e vamos fazer, sim, uma concorrência.

Quem oferecer o melhor valor, uma empresa idônea. Isto é muito importante. Não adianta fechar valores astronômicos sem mostrar o contrato. Sou contra no futebol estas cláusulas de confidencialidade. O torcedor e o jornalista têm direito de saber quanto seu clube está recebendo, até para comparar. É fácil eu chegar e falar que o valor é tanto, sem comprovar. E depois de três meses, não pagam nada. Como faz?

Quero empresas sérias, que possam cumprir o que se compromete, ou fica muito bonito, e cadê o dinheiro? Estes contratos têm parte fixa e variável. O que interessa é o fixo. O Palmeiras não quer ser sócio de patrocinador, quer parceiros que seja bom para os dois."

Milhões perdidos sem reajuste

Segundo o Lance!, o Palmeiras perdeu mais de R$ 26 milhões sem o reajuste anual no valor do patrocínio master. O cálculo foi feito através da plataforma oficial do Banco Central, seguindo o índice IPCA, Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. Dessa forma, hoje, os R$ 81 milhões deveria ser R$ 107,5 milhões. Esse valor, no entanto, é apenas pensando no reajuste de 2024, o que significa uma perda maior, considerando o que não recebeu nos outros anos.