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Reviravolta, justiça nega pedido de ex Palmeiras e o caso muda novamente

Defesa do atacante do Athletico-PR tentou reverter decisão imposta pela Justiça de São Paulo

Por Rafael Pereira

Defesa do atacante do Athletico-PR tentou reverter decisão imposta pela Justiça de São Paulo

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo indeferiu nesta sexta-feira o pedido da defesa de Willian para desbloquear as contas do atacante, hoje no Athletico-PR. O bloqueio foi feito por ação movida pelo lateral-direito Mayke, do Palmeiras, que cobra R$ 7,8 milhões investidos em criptomoedas na Xland, empresa que foi indicada pela assessoria financeira de Willian.

 

A decisão do juiz Christopher Alexander Roisin foi baseada na suspeita em relação à garantia dada pela Xland para o investimento de Mayke. A garantia, que era em pedras de alexandrita, foi avaliada pela empresa em mais de R$ 2 bilhões, mas foi adquirida por apenas R$ 6 mil. O juiz também não reconheceu o "erro material" alegado pela defesa de Willian, afirmando que não cabe a Mayke a tarefa de provar a veracidade dos documentos e da garantia.

A defesa de Willian baseou sua petição na cláusula do contrato firmado entre Mayke e a Xland, mas o valor anunciado pela empresa é considerado irreal por especialistas no mercado de pedras preciosas. A defesa de Willian alegou que o ponto pertinente é que existe uma garantia em contrato que Mayke aceitou e registrou em um cartório de títulos. A defesa do atacante afirmou que as pedras, que já estão retidas na caixa de segurança em São Paulo, são a garantia de contratos firmados por Gustavo Scarpa e Willian.

A decisão da Justiça de São Paulo, no entanto, afirma que no contrato entre as partes existe apenas uma declaração de que as pedras servem de lastro para as operações da Xland, não que seriam efetivamente garantia. No caso de Mayke, o processo é movido contra a Xland, e a WLJC Consultoria e Gestão Empresarial Ltda, empresa de Willian, é colocada com responsabilidade solidária.

A justiça não liberou as contas do ex Palmeiras

Gustavo Scarpa e Mayke investiram na Xland após recomendação de Willian. O atacante afirmou não ter tido nenhum benefício sobre os valores aportados pelos ex-companheiros, alegando ser vítima e ter perdido cerca de R$ 17,5 milhões. O aporte de Mayke e sua esposa Rayanne foi de R$ 4.583.789,31, e durante um período de quase 18 meses, foi prometido um rendimento de R$ 3.250.443,30, que chegaria perto de dobrar o valor. Mayke pediu o resgate em outubro, mas não recebeu. Depois, soube que não conseguiria retirar os R$ 4,5 milhões que aportou inicialmente. A soma destas quantias dá os R$ 7,8 milhões que ele pede no processo.

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