Por Rafael Pereira
Com julgamento na Justiça comum, Ednaldo Rodrigues foi destituído da presidência da CBF. A decisão foi do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que também já determinou José Perdiz, presidente do STJD, como o interventor na entidade brasileira. A votação foi unanime, com três votos a zero dos desembargadores Gabriel Zéfiro, o relator, Mauro Martins e Mafalda Luchese. A votação foi para anular o Termo de Ajustamento de Conduta, que foi celebrado entre a CBF e o MP do estado.
O Termo determinava regras eleitorais da CBF, no entanto, o entendimento de agora é que o Ministério Público não tem competência para definir as regras eleitorais de nenhum entidade privada. Assim, como a CBF não é pública, o Termo de Ajustamento de Conduta foi anulado pela votação dos desembargadores que aconteceu nesta quinta-feira (7). Mas a decisão de ontem faz com que a eleição que aconteceu em março de 2022 também seja anulada.
O resultado do julgamento é que Ednaldo Rodrigues e todos os vices que foram eleitos na última eleição agora perderam seus cargos. José Perdiz, presidente do STJD, irá organizar a nova eleição, em um prazo de até 30 dias. De acordo com o ge, a nova eleição deve acontecer ainda em 2023, mesmo restando pouco dias para 2024. O problema, contudo, é que os estatutos da FIFA e da Conmebol não permite qualquer intervenção de terceiros nas entidades dos países.
Por ser proibido a interferência de terceiros, as duas entidades vão analisar a situação da CBF, para entender se haverá alguma punição. Tanto a FIFA quanto a Conmebol enviaram cartas lembrando a confederação brasileira da punição. Para esses casos, a punição pode ser a proibição dos clubes do país de participarem de competições internacionais. Mas, segundo o ge, isso não irá acontecer com o Fluminense e não é a intenção punir em outros torneios.
29/02/2024
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