Palmeiras tem projeto para zerar dívida com Crefisa ainda em 2023, veja o valor

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, compartilha um cenário otimista onde o clube inicie o ano de 2024 sem nenhuma dívida com a Crefisa, a patrocinadora do clube. Essa projeção ambiciosa é embasada nas possíveis conquistas esportivas que acelerariam o pagamento da dívida.

Inicialmente, o objetivo era quitar essa dívida até o final do primeiro mandato de Leila Pereira, em dezembro do ano que vem. No entanto, com as vitórias em competições, essa meta pode ser atingida mais rapidamente.

Até o momento, estão previstos R$ 22 milhões que podem entrar ainda nesta temporada através do pagamento de bônus pela Crefisa relacionados às conquistas esportivas: R$ 12 milhões por uma possível conquista da Libertadores e mais R$ 10 milhões pelo Brasileirão. A dívida já foi mais alta, chegando a R$ 170 milhões em 2019, mas reduziu para R$ 68 milhões em dezembro de 2022 e, posteriormente, para R$ 43 milhões em julho de 2023.

Esses valores são referentes ao montante pago pela instituição financeira diretamente ao clube para ajudar a amortizar a dívida. É importante ressaltar que os valores provenientes das confederações pelas conquistas não entram nessa conta.

Além desses valores, o Palmeiras ainda pode contar com receitas provenientes das vendas parceladas de atletas que anteriormente pertenciam à Crefisa. A intenção é reduzir ao máximo a dívida para evitar que os juros continuem prejudicando as finanças do clube.

Leila quer concorrer a reeleição ano que vem

O projeto de Leila Pereira é concorrer à reeleição no meio do ano que vem sem que o clube deva para sua própria empresa. A presidente é frequentemente criticada pelo conflito de interesses que envolve ser presidente do clube, do patrocinador e credora, sem mencionar o fato de ceder o avião de sua empresa para a delegação palmeirense. O cenário otimista para zerar a dívida com a Crefisa representa um marco significativo na gestão financeira do clube e promete aliviar as críticas quanto a possíveis conflitos de interesse.