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"Pai da Bola”, deu 14 títulos ao Palmeiras e faleceu como um dos maiores do clube

Waldemar Fiume até hoje é eternizado nos corações dos torcedores; ídolo tem busto na sede social.

Por Rafael Pereira

Waldemar Fiume até hoje é eternizado nos corações dos torcedores; ídolo tem busto na sede social.
Waldemar Fiume até hoje é eternizado nos corações dos torcedores; ídolo tem busto na sede social.
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Waldemar Fiume, um nome que ressoa como sinônimo de honra, dedicação e paixão incondicional pelo Palmeiras. Este ídolo e ex-jogador personificou uma combinação rara de excelência técnica, liderança inspiradora e uma conduta de atleta exemplar. O ídolo faleceu em 6 de novembro de 1996 e ao longo de sua notável carreira, que abrangeu impressionantes 17 anos de dedicação ao clube, de 1941 a 1958, Fiume não apenas deixou uma marca indelével na história do Verdão, mas também contribuiu significativamente para a transformação do Palestra Itália em Palmeiras, em 1942.

Uma conquista que brilha como uma joia na coroa de Fiume é a vitória na Copa Rio de 1951, um marco considerado por muitos como o Mundial de 1951 para o clube. Nessa competição histórica, ele fez parte da equipe que superou o Juventus de Turim e o Vasco da Gama, conquistando o coração dos torcedores com seu empenho exemplar e liderança carismática. 

A alcunha de "O Pai da Bola", cunhada pelo jornalista Thomaz Mazzoni da Gazeta Esportiva, encapsula a profunda reverência que Fiume inspirou, não apenas por seu talento dentro de campo, mas também por sua influência positiva e inspiradora fora dele. Inclusive, o ídolo ganhou um busto de bronze nos jardins da sede social do clube em outubro de 1958, um mês após se aposentar dos gramados.

O ídolo não só exibiu maestria tática ao se adaptar a diversas posições em campo, atuando como zagueiro, volante e meia, mas também estabeleceu um padrão de lealdade e longevidade no Palmeiras. O recorde de 620 partidas pelo clube que ele detinha quando pendurou as chuteiras, em 1958, é um testemunho da sua dedicação inabalável ao Verdão. Embora tenha sido ultrapassado em números de jogos por figuras emblemáticas como Ademir da Guia e Leão, Fiume permanece como um exemplo de compromisso e sucesso. Vale lembrar que o craque conquistou 14 títulos com o clube.

Ele é conhecido como o “Pai da Bola”

Seu legado, distinto e admirável, perdura por meio de um busto de bronze que o imortaliza no Parque Antártica, juntamente com outras lendas alviverdes. Em seu papel como líder carismático, ícone do esporte e verdadeiro "Pai da Bola", Waldemar Fiume transcende gerações e se torna um farol de inspiração para as futuras promessas do futebol brasileiro e os fervorosos torcedores do Palmeiras, uma constante lembrança da grandeza que pode ser alcançada através do amor, dedicação e excelência.


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