Não são todos elogios, a crítica dos fãs do Palmeiras a Leila Pereira

O fechamento da janela de transferências no Brasil em agosto deixou o Palmeiras sem nenhuma nova contratação, gerando críticas acirradas dos torcedores em relação à gestão da presidente Leila Pereira e do diretor de futebol Anderson Barros. No decorrer deste período, que se iniciou em 3 de julho, o clube realizou movimentações no mercado, especialmente em busca de um "camisa 5" para substituir Danilo, transferido para o Nottingham Forest, da Inglaterra, no início do ano.

A ESPN apurou os motivos que levaram o Palmeiras a não realizar contratações significativas durante a janela de transferências, apesar da percepção de que o clube possui recursos financeiros. Nos bastidores, o próprio clube reconhece que demorou para buscar um novo meio-campista.

O Verdão estava ciente das chances de Danilo ser negociado, mas não se antecipou no mercado, o que forçou o técnico Abel Ferreira a realizar uma alteração tática na equipe.  O Palmeiras optou por não "fazer loucuras" que pudessem prejudicar sua situação financeira no mercado. Este foi o motivo para o cancelamento da negociação com Aníbal Moreno, que chegou a ter negociações avançadas, mas o Racing rejeitou a oferta.

Santiago Hezze, do Huracán, na época, foi considerado um "plano B" na busca por um meio-campista, mas a avaliação foi de que investir nele seria um "movimento de alto risco", devido à sua idade e falta de experiência fora de seu país.

Filosofia da base

O Palmeiras tem enfatizado a valorização do elenco atual e a aposta em jovens vindos de suas categorias de base. Jovens como Kevin, Jhon Jhon e Luis Guilherme têm se destacado como opções que ajudam a manter a saúde financeira do clube e oferecem potencial para lucro com vendas futuras. Neste ano, o clube contratou apenas Richard Ríos e Artur para suprir ausências importantes no elenco, seguindo a filosofia de valorização e promoção de talentos das categorias de base.