Por Rafael Pereira
Após o empate sem gols entre Boca Juniors e Palmeiras na última quinta-feira, pela semifinal da Libertadores, o goleiro da equipe argentina, Romero, gerou polêmica com suas declarações sobre o gramado sintético do estádio do Palmeiras, o Allianz Parque. Em uma entrevista à ESPN, Romero expressou preocupação com o uso desse tipo de superfície no futebol, alegando que a Conmebol ou a Fifa deveriam estabelecer critérios claros sobre o tipo de campo permitido. Segundo ele, o gramado sintético é mais adequado para esportes como o hóquei.
O gramado artificial foi introduzido no Allianz Parque em 2020, com seu primeiro jogo oficial sendo o Palmeiras x Mirassol, no qual o Verdão saiu vitorioso por 3 a 1. Desde então, o campo sintético tem recebido certificados de bom funcionamento e se tornou uma característica marcante do estádio. A escolha pelo gramado sintético se justifica pela facilidade de manutenção e pelos custos mais baixos em comparação com a grama natural.
De acordo com levantamento do site NossoPalestra, o Palmeiras possui um retrospecto favorável em competições continentais jogando no Allianz Parque. São 23 jogos, com 16 vitórias, cinco empates e apenas duas derrotas (para o River Plate em 2020 e o Defensa y Justicia em 2021).
A declaração de Romero criou uma polêmica adicional na rivalidade entre as equipes, que se enfrentarão na partida de volta da semifinal da Libertadores. A alegação de que o gramado sintético favorece o Palmeiras levanta questões sobre o impacto desse fator no desempenho das equipes e na competição como um todo.
Se o Verdão avançar para a final, será sua quinta final de Libertadores em apenas quatro anos, consolidando ainda mais a força do clube na competição continental. A discussão sobre o uso do gramado sintético no Allianz Parque continuará a ser um tópico de debate no mundo do futebol sul-americano, à medida que os clubes e entidades esportivas buscam encontrar um equilíbrio entre tradição e inovação no esporte.
29/02/2024
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