Enquanto La Liga ignora Vinícius Júnior, o que fez a Conmebol para ajudar o Palmeiras

Na última sexta-feira (26), o Palmeiras apresentou denúncia à Conmebol por conta de atos racistas de torcedores do Cerro Porteño. O Verdão foi até Assunção para enfrentar o clube paraguaio na quarta-feira, pela quarta rodada da fase de grupos da Libertadores, em partida que terminou com o placar de 3 a 0 para o time palestrino.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, é possível ver os jogadores palmeirenses sendo chamados de 'monos' (macacos, em espanhol).

A Conmebol abriu expediente para apurar o tema do vídeo. A denúncia do clube chegou depois e foi anexada ao expediente.

Em média, esses expedientes disciplinares levam pelo menos de duas semanas para serem concluídos.

Segundo o Código Disciplinar da Conmebol, a multa para clubes "cujos torcedores insultarem ou atentarem contra a dignidade humana de outra pessoa ou grupo de pessoas, por qualquer meio" é de, pelo menos, 100 mil dólares (cerca de R$ 500 mil). Em caso de reincidência, o infrator poderá ser punido com multa de 400 mil dólares.

No caso, há o pedido de reincidência por parte do Palmeiras — em 2022, as equipes se enfrentaram nas oitavas de final da competição e, em vídeos que viralizaram nas redes sociais, foi possível ver torcedores do Cerro Porteño imitando macacos em direção aos torcedores palmeirenses.

O clube paraguaio foi multado em 100 mil dólares na ocasião.