Por Rafael Pereira
O Palmeiras tem três representantes na Seleção Brasileira, Wéverton, goleiro, e figura constante nas convocações, Raphael Veiga, um dos melhores meias do Brasil e Rony, atacante e ídolo da torcida palmeirense.
Quem vê o sucesso de Rony com a camisa do Verdão e a sua chegada a Seleção não imagina como foi difícil o trajeto até lá. O hoje ídolo de um dos maiores clubes do mundo passou por necessidades em sua infância.
“Eu me lembro como se fosse hoje do dia em que escutei essa frase horrível. Devia ter uns seis anos e estava com o corpo todo pintado de catapora. Uma das minhas irmãs, Rafaela, tinha acabado de voltar para casa. Ela me falou que o dono do mercadinho não queria mais nos vender comida porque o meu avô, Miguel, tinha uma dívida grande com ele. Eu estava com muita fome, criança sente muita fome”, declarou Rony a Revista Palmeiras.
Apesar das dificuldades, Rony conseguiu chegar a equipe profissional do Remo com 17 anos, mas precisava trabalhar como moto-táxi para se sustentar. Com o destaque no Pará, Rony foi contratado para a equipe sub-20 do Cruzeiro, mas foi cedido ao Naútico antes mesmo de estreiar profissionalmente na Raposa.
Após passagem pelo Japão, Rony foi contratado pelo Athletico-PR e apareceu para o Brasil todo. O atacante foi um dos grandes destaque da conquista da Copa Sul-Americana pelo clube paranaense. O destaque foi tanto que foi contratado pelo Palmeiras.
O início de Rony no Palmeiras foi bem complicado, o atacante demorou a marcar e sofreu duras critícas da torcida e da imprensa, que diziam que Rony não tinha ‘qualidade’ para jogar pelo Verdão. Entretanto, o jogador deu a volta por cima, e já acumula 152 partidas pelo clube, com 52 gols marcados, 23 assistências e diversos títulos, entre eles o Bi da Libertadores em 2020 e 2021.
14/01/2025
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