Campeão na Itália e no Palmeiras, é ídolo do Verdão, faleceu de forma triste

A história de Sidney Colônia Cunha, mais conhecido como Chinesinho, é uma daquelas que tocam o coração dos amantes do futebol e ressoam eternamente nos corredores da Academia de Futebol do Palmeiras. Nascido em Rio Grande (RS) no dia 28 de junho de 1935, Chinesinho teve uma carreira brilhante e uma vida repleta pela paixão pelo futebol.

O craque do Verdão foi uma peça fundamental na conquista do Supercampeonato Paulista em 1959, um feito que quebrou um jejum de quase nove anos para o Palmeiras. Em uma emocionante virada, o Palmeiras derrotou o Santos por 2 a 1, com gols de Julinho e Romero, proporcionando aos palestrinos um momento memorável de glória.

Chinesinho deixou o Palmeiras para brilhar na Itália, defendendo as cores do Modena. A venda do jogador foi fundamental para a reforma do Parque Antártica e a construção do atual Jardim Suspenso, contribuindo para o desenvolvimento do Verdão. Em 1985, Chinesinho retornou ao Palmeiras, mas dessa vez como técnico. Infelizmente, sua passagem como treinador foi curta, com apenas 14 partidas no comando da equipe.

O meia-esquerda Chinesinho marcou seu nome na história do Palestra Itália (como o clube era conhecido na época) de 1958 a 1962. Em 241 jogos, ele acumulou 55 gols e uma impressionante lista de conquistas, incluindo o título paulista de 1959 e a Taça Brasil em 1960. Sua habilidade em campo também o levou a vestir a camisa da Seleção Brasileira, onde fez 20 jogos e conquistou títulos importantes, como o Pan-Americano de 1956 e a Copa Roca e a Taça do Atlântico em 1960.

O triste fim de Chinesinho

No final de sua vida, Chinesinho enfrentou dificuldades financeiras, e seus amigos na Praia do Cassino organizavam bingos e vaquinhas para comprar seus medicamentos. O ex-jogador sofria do mal de Alzheimer O legado de Chinesinho é mais do que apenas suas conquistas em campo; é a história de um homem que dedicou sua vida ao futebol.