Por Rafael Pereira
A utilização do gramado sintético no Estádio do Palmeiras, o Allianz Parque, tem sido um tema polêmico que ganhou destaque recentemente. Após a partida emocionante entre Boca Juniors e Palmeiras na última quinta-feira, o goleiro da equipe argentina, Romero, expressou preocupação com o gramado artificial, alegando que esse tipo de superfície não deveria ser usado no futebol e que a Conmebol ou a Fifa deveriam estabelecer critérios claros sobre o tipo de campo permitido. Para ele, o gramado sintético é mais adequado para esportes como hóquei.
O gramado artificial foi introduzido no Allianz Parque em 2020, com seu primeiro jogo oficial sendo o Palmeiras x Mirassol, no qual o Verdão saiu vitorioso por 3 a 1. Desde então, o campo sintético tem recebido certificados de bom funcionamento e se tornou uma característica marcante do estádio. A escolha pelo gramado sintético se justifica pela facilidade de manutenção e pelos custos mais baixos em comparação com a grama natural.
Além disso, os jogadores do Palmeiras se sentem confortáveis atuando nesse gramado, pois ele oferece uma superfície uniforme, sem falhas ou buracos. Isso contribuiu para o sucesso da equipe, que conquistou nove títulos desde a implementação do gramado artificial, incluindo Campeonatos Paulistas, a Copa do Brasil, a SuperCopa do Brasil, o Campeonato Brasileiro, a Recopa Sul-Americana e duas edições consecutivas da Libertadores em 2020 e 2021.
A polêmica criada pela declaração de Romero acrescenta um elemento a mais na rivalidade entre as equipes na partida de volta da semifinal da Libertadores. A alegação de que o gramado sintético favorece o Palmeiras levanta questões sobre o impacto desse fator no desempenho das equipes.
Se o Verdão avançar, será sua quinta final de Libertadores em apenas quatro anos, consolidando ainda mais a força do clube na competição continental. A discussão sobre o gramado sintético no Allianz Parque continuará a ser um tópico de debate no mundo do futebol sul-americano.
29/02/2024
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