Se Leila Pereira cobra punição, Conmebol promete ações contra Cerro Porteño por racismo contra Palmeiras

O racismo praticado por torcedores do Cerro Porteño contra os jogadores do Palmeiras durante a Libertadores Sub-20 gerou uma série de reações. A presidente do Verdão, Leila Pereira, não poupou esforços e pressionou a Conmebol para que tomasse atitudes severas contra o clube paraguaio. A cobrança direta de Leila foi seguida de uma promessa de punição por parte de Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol.

O Palmeiras sofreu um ataque racista por parte de torcedores adversários, direcionado aos jogadores Luighi e Figueiredo, algo que não poderia passar despercebido. Leila, com apoio da CBF, exigiu medidas rigorosas contra o Cerro Porteño, incluindo a exclusão do time da competição.

Alejandro Domínguez se compromete a punir Cerro Porteño

Após o apelo público de Leila Pereira, o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, entrou em contato com a presidente do Palmeiras e garantiu que tomaria as devidas providências. Conforme apurado por jornalistas como Gustavo Zupak (ESPN) e André Hernan (UOL), Domínguez se comprometeu a aplicar uma punição severa ao Cerro Porteño.

• Domínguez se comprometeu com ações rápidas;
• A punição poderá incluir a expulsão do time da competição;
• O caso de racismo será investigado minuciosamente.

Embora tenha dado esse compromisso, Leila deixou claro que sentiu a Conmebol negligente no início da situação e destacou que estava pronta para reunir-se com o dirigente antes do sorteio da Libertadores.

Palmeiras segue firme e não abandonará a competição

Apesar da gravidade do ocorrido, o Palmeiras reafirmou sua decisão de não abandonar a Libertadores Sub-20. A CBF também demonstrou apoio ao clube e a seus jogadores, Luighi e Figueiredo, vítimas do racismo, solicitando a exclusão do Cerro Porteño da competição. O comunicado foi assinado por Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, e enviado tanto a Domínguez quanto a FIFA.

• CBF mostrou solidariedade ao Palmeiras e pediu a expulsão do Cerro Porteño;
• Palmeiras refutou a ideia de abandonar a competição, alegando que isso puniria a vítima;
• O apoio à luta contra o racismo foi expressado por ambas as entidades.

Leila Pereira ainda deixou claro que, ao abandonar a competição, o clube estaria punindo sua própria trajetória e o trabalho de seus atletas, já que o Palmeiras é a vítima desse episódio deplorável.

Cerro Porteño se manifesta timidamente

Até o momento, o Cerro Porteño se limitou a emitir uma nota oficial nas redes sociais, mas sem ações concretas contra os responsáveis pelo ato de racismo. O silêncio do clube paraguaio, somado à pressão internacional, coloca ainda mais foco na necessidade de medidas rigorosas contra a discriminação no esporte.

Em conclusão, o caso envolvendo o Cerro Porteño e o Palmeiras gerou uma série de movimentações importantes. A pressão de Leila Pereira teve um impacto direto, fazendo com que Alejandro Domínguez se comprometesse a punir os responsáveis pela atitude racista. Espera-se que o episódio marque um ponto de mudança no combate ao racismo no futebol sul-americano.