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Dose dupla? O motivo pelo qual Leila e Abel estão sendo criticados pela torcida

Palmeiras garante valores significativos com vendas, mas não pretende reforçar o time no momento

Por Rafael Pereira

Leila e Abel

Na última janela de transferências, o Palmeiras fechou as vendas do meia-atacante Artur para o Zenit, da Rússia, e do atacante Kevin para o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, totalizando cerca de R$ 120 milhões em receitas para o clube. Entretanto, surpreendentemente, a direção do Palmeiras decidiu que não utilizará esse dinheiro para reforçar a equipe neste momento.

Mesmo com as negociações bem-sucedidas, não está nos planos imediatos do Palmeiras investir em novas contratações. A opção é utilizar os recursos para quitar dívidas referentes a contratações passadas, demonstrando uma abordagem cautelosa em relação às finanças do clube.

A decisão de não buscar reforços no mercado desagradou parte da torcida palmeirense, especialmente porque alguns setores do time, como o meio-campo, são vistos como carentes pelos torcedores. A possibilidade de encerrar as buscas por contratações no primeiro semestre gerou críticas nas redes sociais, com torcedores expressando preocupações sobre a profundidade do elenco em determinadas posições.

A irritação da torcida também se relaciona à saída iminente do atacante Endrick, que se apresentará ao Real Madrid na janela de transferências do meio do ano. Com a perspectiva de perder um atacante, os torcedores argumentam que seria crucial buscar um novo centroavante para fortalecer o elenco.

O que a diretoria quer fazer, afinal?

Apesar das críticas e da insatisfação dos torcedores, a decisão da diretoria parece ser de priorizar a estabilidade financeira e evitar investimentos impulsivos no time. O Palmeiras, sob o comando de Abel Ferreira, inicia a temporada confiante no elenco atual e planeja voltar ao mercado de transferências no segundo semestre. O clube está focado nas competições iminentes, como o Campeonato Paulista e a final da Supercopa do Brasil contra o São Paulo.

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